segunda-feira, 14 de março de 2011

Richard Leach Maddox - Marina Zuffo - número 33

Richard Leach Maddox (4 de agosto de 1816 - 11 de Maio 1902) foi um fotógrafo Inglês e do médico que inventou Placas de gelatina e leve negativo para a fotografia em 1871.

O processo de colódio tinha sido inventado em 1851 por Frederick Scott Archer. Como resultado, as imagens necessárias apenas 2 - 3 segundos de exposição à luz. Mas as placas tiveram de ser sensibilizados no momento da exposição, quando exposta a emulsão ainda estava molhado, e transformados imediatamente após a exposição na câmara.

Quando ele percebeu que sua saúde estava sendo afetada pelos vapores do colódio o "úmido" de éter, Maddox começou a procurar um substituto. Ele sugeriu em um artigo (Um Experimento com Gelatino-Brometo, British Journal of Photography 8 de setembro de 1871) que o brometo de cádmio sensibilizantes químicos e de nitrato de prata deve ser revestida de uma placa de vidro em gelatina, uma substância transparente, usada para fazer doces. Eventualmente, Charles Bennett fez as placas de gelatina seca primeiro para venda, antes de emulsão de longa poderia ser revestido em rolo de filme de celulóide.

Placas secas tinham sido testadas antes: nitrato de prata com um aglutinante de albúmen - derivado de ovo branco, e amplamente utilizado na impressão de papel para fora, no século XIX - foi revestida em vidro, mas estas revelaram-se muito insensível para o uso da câmera. A gelatina também tinha sido sugerido por Thomas Sutton (teórico-foto e pioneiro de cor), e que a substância teria sido conhecido por Maddox - ele próprio um praticante microscópio eminentes - através de seu uso como uma exploração / manutenção de base usada em lâminas de microscópio.

Inicialmente Maddox tentou outras bases. Ele combinou com o brometo de prata "matérias vegetais gummy" (líquen, marmelo, linhaça), e "substâncias amiláceas (mandioca, arroz, sagu). Mas "muitas vezes imaginei que eu era apenas dentro da porta quando a porta fechada, e outros planos tiveram de ser julgado". (Em WJ Harrison, Uma História da Fotografia, Bradford 1888). Finalmente, ele tentou de gelatina a partir de um pacote de granuals Nelson gelatina.

Frederick Scott Archer Anna Chiba nº02

Frederick Scott Archer nasceu em 1813 na Grã-Bretanha, dedicado em princípio à gravura e a escultura, cedo acorda o interesse pelo mundo e processo fotográfico do Calótipo. Começa a trabalhar com isso em 1847 para realizar fotografias dos seus desenhos de gravura.
Mais tarde Fredrick Scott Archer, dá a conhecer seu invento que revolucionaria o mundo da fotografia, o Colódion Úmido que era bem mais rápido do que o Daguerreótipo, e com uma grande vantagem com respeito à exposição, esta era bem mais curta.
Desde sua morte em 1857, lhe reconheceram outros inventos fotográficos que ficaram sem patentear, ou que foram por outros em muitas ocasiões, o que explica em grande parte uma possível falta de recursos econômicos que Archer tinha ao final de sua vida, para poder levar a cabo suas investigações e descobertas.

domingo, 13 de março de 2011

Julius Nickelsen Luiza Giuliani nº 29

Verso de carte de visite
Natural de Hamburgo, emigrou para o Brasil em 1878 e iniciou sua atividade como funcionário da casa Henschel & Benque, no Rio de janeiro, onde permaneceu até 1883. A partir desta data associou-se a Henrique Rosen, proprietário de um dos primeiros estabelecimentos de Campinas, de quem foi sucessor.
Foi associado também a Bernardino Francisco Ferreira (Nickelsen & Ferreira), seu antigo companheiro no estabelecimento de Henschel (Feitosa, 1886). Por volta de 1886 encontravam-se instalados à Rua Direita, 48 (depois Barão de Jaguara), conforme foi possível constatar em cartes de visite datadas desse ano. Em 1889 os sócios informavam que o estabelecimento também executava “retratos a oléo por Ernesto [sic] Papf” (Almanach de Casa Branca, 1889, p.178). Neste mesmo ano participaram da Exposição Universal de Paris (Exposition Universelle de Paris, 1889. Empire du Brésil. Catalogue Officiel, p.110) e, nos retratos produzidos pela casa, divulgavam haver sido “premiados na exposição de Paris de 1889”. No verso de cartes de visite anunciavam suas “casas filiaes” nas cidades de Santos, Casa Branca, Rio Claro, Piracicaba, Amparo, Limeira e Mogi Mirim. Não foi possível determinar, se, de fato, mantinham essas “filiaes” nas cidades indicadas. O mais provável é que tivessem algum tipo de acordo comercial com os fotógrafos locais, que lhes reservariam alguma comissão pela indicação de serviços. Nickelsen compareceu à Exposição Nacional de 1908 (Exposição Nacional, 1908, p.122 n. de ordem 993). É possível que por essa época a sociedade com Ferreira já estivesse sido extinta. O fotógrafo Martins da Cunha se estabeleceria no estúdio da Rua Barão de Jaguara, o que se confirma por retratos de sua autoria dos primeiros anos do século XX. Em 1913 Nickelsen encontrava-se em atividade à Rua Sacramento, 20 (Moura, 1983, p.37).

Coleções: Biblioteca Nacional; Centro de Memória Unicamp: Instituto Moreira Salles, Boris Kossoy.
Fonte: Dicionário Histórico Fotográfico Brasileiro

sábado, 12 de março de 2011

Albert Frisch - Carolina Chen - nº 08

Pouco se sabe sobre sua história e até recentemente, até seu primeiro nome era ignorado.

Albert Frisch, fotógrafo, nasceu na Alemanha em 1840 e faleceu em 1905. Na década de 60, fotografou o Brasil. Em torno de 1865, foi ao Alto dos Amazonas, na companhia do engenheiro, desenhista e fotógrafo Franz Keller-Leuzinger, para fazer suas obras. Foi provavelmente contratado pelo litógrafo suíço Georges Leuzinger para fazer uma reportagem sobre essa região.

Frisch foi o primeiro a fotografar aspectos da paisagem, fauna e flora locais. Também, foi o primeiro a fotografar os índios brasileiros e os barqueiros de origem bolviana que trabalhavam nos rios da região como comerciantes.

Retratou os índios Umuás com suas armas e paramentos típicos; registrou aspectos das malocas (aldeias de índios) originais, dos ranchos de pesca e as habitações híbridas dos Tapuias (índios que moravam em regiões cercárias de Manaus). Essa documentação recebeu uma menção honrosa na Exposição Universal de Paris em 1867.



A Cozinha da Maloca - 1865
Foto de Albert Frisch
Jacaré
Amazonas - Foto de Albert Frisch

Índios Umuás (classificado de Antropófagos pelo fotógrafo) - 1865
Próximo ao rio Japurá - Foto de Albert Frisch


Referências Bibliográficas


Valério Vieira-Beatriz Zhu nº5

1922, feita do alto do Liceu Coração de Jesus
Considerada marco e referência na história da fotografia brasileira – primeira fotomontagem no Brasil – explora com humor e ironia o potencial da fotografia criativa.
Trata-se de vários auto-retratos, em diferentes situações do autor, montados em uma só imagem.                                                                                          
Essa obra, não considerada como linguagem, nem como expressão, tampouco como técnica.
Vieira nasceu em Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1862, filho de um fazendeiro de café.Em 1875, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou a Academia Imperial de Belas-Artes, como aluno ouvinte. Entre 1890 e 1893 morou em Ouro Preto, trabalhando como fotógrafo e pintor.
Foi Valério Vieira quem lançou a moda dos “retratos de formatura”, cultivados principalmente pelos bacharéis da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Seu estúdio era frequentado pelos principais políticos da época.
Em 1905 fez a primeira foto panorâmica de São Paulo, com 11 metros de comprimento. Esta foto, no entanto, perdeu-se, somente se conservando a de 1922, feita do alto do Liceu Coração de Jesus, que está sendo restaurada no Museu da Imagem e do Som, onde está preservada.
Em 21/09/1922, Valério Vieira enviou petição, acompanhada de um folheto onde o autor explicava a técnica utilizada e sua relevância, para o Congresso Legislativo do Estado de São Paulo solicitando uma subvenção de trinta contos de réis para as despesas com a montagem da foto
Valério Vieira faleceu em São Paulo, em 1941. O pintor, compositor, fotógrafo e pianista Valério Vieira, tem importantes registros de sua múltipla atividade na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
A fotografia como meio de expressão era embrionária, apesar disso, tal obra já apontava um caminho inovador para a fotografia brasileira.


FONTE:http://www.girafamania.com.br/montagem/fotografo-valerio-vieira.htm                                                                                                      

Jacques Vigier - Vitória Martins nº43

Verso de carte de visite.
Col. IMS
Jacques Vigier, natural da província do Reno, na Prússia,  teria chegado ao Brasil em 1861 com 22 anos de idade. Entre 1873 e 1878 pode-se seguir a trajetória de Vigier em São Luis do Maranhão. Seu estabelecimento era anunciado como “Photographia Allemã”.

Em abril de 1874 informava aos amigos e “modernos fregueses” que recebera um novo fornecimento de “petrechos” para a sua arte da fotografia, bem como uma magnífica máquina própria para tirar retratos grandes. O mesmo anúncio foi publicado em 38 edições do Diario do Maranhão entre abril e junho. No ano seguinte começou a tirar retratos pelo sistema porcelana “à 12$000 reis a dúzia” e é de sua autoria uma vista da Escola Popular Onze de Agosto tirada nesse período.

Seus anúncios seguiram constantes até junho de 1878, quando informou que se transferiria brevemente para o Pará, o que não foi possível confirmar.
                                                                                                 
Em 1879 já se encontrava em Campinas, onde teve Henrique Rosen como sócio por um curto período. Partindo este para a Europa a fim de adquirir equipamentos, ficou Vigier à frente do estabelecimento e, no ano seguinte, retirou-se da casa.

No estabelecimento que fundou logo a seguir, teve como seu assistente Sophian Niebler. A casa Vigier era uma das melhores montadas do império, possuindo aparelhos para retratos e paisagens, dos melhores fabricantes modernos como Dalmayer, Voigtlander, Steinheil e outros. Tendo feito uma viagem à Europa, onde visitou os primeiros ateliers fotográficos da Alemanha, Áustria e Suíça, trouxe um euroscope, magnífico aparelho, com que dotou sua oficina, próprio para tirar retratos diretos até o tamanho natural. Teve como sucessor seu próprio assistente.

FONTE: DICIONÁRIO HISTÓRICO-FOTOGRÁFICO BRASILEIRO

sexta-feira, 11 de março de 2011

Francisco Napoleão Bautz .- Isabela Anido nº 22

Daguerreótipo
O alemão Francisco Napoleão Bautz, nascido na década de 1800, ficou conhecido por ser o fotógrafo que abriu o primeiro estúdio fixo de daguerreótipos do Brasil em 1840, no Rio de Janeiro, inovando a fotografia brasileira.
Pelo longo de sua vida, Bautz foi professor, fotógrafo e pintor e permaneceu ativo no Brasil nas décadas de 1840 e 1860.
        Em 1839, Francisco atuou como pintor da Corte, no Rio de Janeiro, então no ano seguinte passou a se dedicar também à fotografia, mantendo um estabelecimento por mais de uma década na Rua do Cano, 146 (atualmente conhecida como Sete de Setembro), possivelmente, o primeiro estúdio fixo de fotografia do Brasil.
        Em 1854 o artista transferiu-se para Salvador e com sucesso, nos seis anos seguintes, abriu vários estúdios daguerreótipos localizados na Ladeira da Preguiça, 11, na Rua de São Pedro, 48, e no Portão da Piedade, 46.
        Consta que teria realizado microfotografias, porém não existem exemplos remanescentes desses trabalhos.
        Não há dados que revelem sua morte.
 

Estúdio Daguerreótipo
                                      
                                         Referências: 

                 BAUTZ, Napoleão. Disponível em:
       <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2848&cd_item=1&cd_idioma=28555  > . Acesso em: 7de março. 2011.


            LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.





                                            Para quem quer mais...


  * Daguerreótipo:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Daguerre%C3%B3tipo
  *  História da fotografia:http: //www.eagaspar.com.br/historia_da_fotografia.htm







      

terça-feira, 8 de março de 2011

John F. Goddard - Isabela Maranca, no. 23

John Frederick Goddard

John Frederick Goddard (1795-1866) foi um químico e professor de ciências na Faculdade Politécnica em Londres Central e depois trabalhou no estúdio de Richard Beard’s.

O processo de Daguerreótipo no início era muito demorado, e muitos tentaram transformar esse longo tempo de exposição ao Sol menor. Um dos processos foi o de utilizar lentes mais rápidas.

Daguerreótipo
Uma segunda solução seria fazer o processo de cobrir com prata, mais rápido sensibilizando-o duas vezes. Goddard usou o vapor de bromo com iodo para aumentar a sensibilidade do Daguerreótipo. John Frederick refumou a superfície de iodo com a placa de bromo, e seu acelerador poderia reduzir a exposição de 10 minutos para um minuto.  Detalhes dessa melhoria foram publicadas em dezembro de 1840.

O trabalho dele foi consideravelmente significante para a fotografia feita através do processo Daguerreótipo, reduzindo exposições de 15 à 20 minutos para, às vezes, 10 segundos.


Fontes:


http://www.rleggat.com/photohistory/
http://es.wikipedia.org/wiki/John_Frederick_Goddard